O Ibovespa, principal índice da B3, iniciou 2025 em leve queda. No pregão de 2 de janeiro, o índice recuou 0,13%, fechando aos 120.125,39 pontos. A sessão foi marcada por baixa liquidez, típica do período pós feriado, o que contribuiu para a volatilidade.

Fatores como a cautela fiscal no cenário doméstico e preocupações com o crescimento econômico na China influenciaram negativamente o mercado. Apesar da queda geral, as ações da Petrobras se destacaram positivamente, impulsionadas pela alta nos preços do petróleo.
Principais fatores que influenciaram o mercado:
- Cenário Fiscal no Brasil:
A preocupação com a evolução das contas públicas brasileiras continua pesando sobre o humor dos investidores. Com um ano eleitoral próximo, o mercado teme um aumento nos gastos que possa afetar o equilíbrio fiscal. - Desempenho do mercado internacional:
Wall Street também teve um dia negativo, com o índice Nasdaq sofrendo queda devido à pressão nas ações de tecnologia. A desaceleração da economia chinesa e a alta dos juros globais têm afetado o apetite ao risco de forma generalizada. - Setores no Brasil:
Apesar da queda geral do índice, as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) tiveram alta de cerca de 3%, impulsionadas pela valorização do preço do petróleo no mercado internacional. Por outro lado, setores mais dependentes de crédito, como varejo e construção civil, sentiram a pressão do elevado patamar da taxa Selic.

Os papéis PETR3 e PETR4 registraram ganhos de 3,07% e 2,10%, respectivamente, ajudando a conter perdas mais acentuadas no índice. Analistas destacam que a persistente cautela com o quadro fiscal doméstico e a influência de mercados internacionais, especialmente as bolsas de Wall Street, que também registraram quedas, contribuíram para o desempenho do Ibovespa no primeiro pregão de 2025.